MACHINE LEARNING:
INTERFERÊNCIAS AO SUJEITO E À SUA SUBJETIVIDADE NA ERA DAS INFORMAÇÕES ONLINE
Resumo
A Machine Learning pode ser usada para levar informações tendenciosas e permitir que sejam transmitidas ao usuário certo. Há diversos teóricos preocupados com a subjetividade do sujeito ser afetada pelas informações (FOSTER, 2012; BALDACCI et al, 2017; RODRIGUES, 2018), visto que esse mecanismo molda a opinião dos usuários de diversas formas. Foi buscado entender como é usada essa tecnologia, nos principais meios de obtenção de informação, online, relacionada à forma de passar informação ao usuário e a sua influência. Obter quais, destes meios de obtenção de informação mais tem a confiança dos estudantes de Psicologia da FACESF para relacionar às informações encontradas, pois, segundo Baldacci, Buono & Gras (2017, p. 157 et seq) os utilizadores privilegiam conteúdos que confirmem suas visões de mundo, e essas plataformas não só privilegiam isto, mas sabem e também tem acesso à visão dos utilizadores. Houve utilização do método exploratório, para compreender o funcionamento e a problematização da Aprendizagem de Máquina e relacionar aos dados obtidos na pesquisa de campo. Os resultados mostram falta de confiança nas principais redes que utilizam da Machine Learning, mas também mostram um não uso das redes que não fazem uso dele. A bibliografia é algo que deve ser ainda expandido, pois foi encontrado, além das interferências à subjetividade e opiniões do sujeito, uma possível relação com o aumento da tendência suicida para com pessoas com transtornos mentais, como ocorrido com o caso da baleia azul, em diversas redes sociais, que mesmo removendo palavras-chaves da Aprendizagem de Máquina nos portais, aglomeradores, fóruns e nas redes sociais, pôde não ser o bastante para acabar com a influência negativa do mecanismo nesse contexto, como em qualquer outro aqui falado, se fazendo necessária a intervenção da psicologia para entendimento do todo.